The Callisto Protocol e uma história familiar - Review
7.5
Imagem: KRAFTON
Jacob e seu companheiro Max estão a caminho da prisão Ferro Negro para entregar uma encomenda. No entanto, o planeta está sendo alvo de ataques terroristas, o que deixa Max apreensivo sobre a missão.
Durante a viagem, um desastre ocorre, e Jacob acaba em uma situação perigosa, sendo preso por ordens misteriosas do diretor da prisão. A partir daí, Jacob enfrenta um verdadeiro inferno, desvendando um mistério assustador nas profundezas do planeta.
Embora o enredo seja mediano e não traga nada inovador em comparação com filmes e livros existentes, ele cumpre seu papel, apesar de ter um final previsível e deixar uma ponta solta para uma futura DLC. As atuações são de qualidade, mesmo com um roteiro não tão empolgante quanto Dead Space 1. O elenco inclui Karen Fukuhara, conhecida por seu papel como Kimiko em The Boys.
O jogo foi criado por Glen Schofield, o mesmo responsável por Dead Space, e conta com a participação de aproximadamente 25 a 30 ex-desenvolvedores da Visceral Games. Assim como em Dead Space, a integração do HUD minimalista no contexto do jogo aumenta a imersão, com destaque para o indicador de saúde.
Aspectos Visuais e Técnicos
Graficamente, The Callisto Protocol é impressionante, com modelos de personagens extremamente detalhados, possivelmente o melhor trabalho já visto na Unreal Engine 4. No entanto, os efeitos de fogo destoam do restante. Os cenários são variados, mas o jogo é linear, sem muitos trechos de retorno. Apesar da boa ambientação e efeitos sonoros, não proporciona sustos como Dead Space 1.
Desempenho e Otimização
O desempenho foi problemático no lançamento, com falta de otimização dos shaders e stuttering mesmo em PCs de ponta. Após dois patches, houve uma melhora significativa. Em uma configuração com RX 580, Ryzen R5 1600AF e 16GB de RAM, o jogo rodou em 1920p com cerca de 45 frames, caindo para 35 em situações mais exigentes. Pelo preço de 160 reais, a performance inicial foi decepcionante, mas houve melhorias com atualizações posteriores.
Jogabilidade e Combate
The Callisto Protocol se diferencia de Dead Space ao focar em combate corpo a corpo e esquiva, ao invés de desmembramento estratégico com armas de fogo. Os golpes são impactantes e realistas, mas o sistema de esquiva, inicialmente inovador, se torna excessivamente poderoso e repetitivo. A falta de um comando de lock ou para girar o personagem rapidamente torna lutas contra múltiplos inimigos injustas no início.
Problemas e Pontos Fortes
O jogo apresenta algumas escolhas questionáveis, como a distribuição e variedade de armas, comandos complicados para troca de armas e checkpoints mal posicionados. Além disso, a falta de chefes e variedade de inimigos prejudica a experiência. No entanto, a movimentação bem feita, boas atuações, HUD limpo e gráficos detalhados são pontos positivos.
Conclusão da Overload Games
The Callisto Protocol não é um jogo ruim, mas ainda há muito a melhorar para futuros títulos. Com um hype elevado e um lançamento problemático, é recomendável esperar uma boa promoção para adquiri-lo. Espera-se que a DLC e futuros jogos desse universo tragam refinamentos e mais respeito ao consumidor.
Prós
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Movimentação realista.
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Boas atuações com expressões faciais detalhadas.
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HUD minimalista integrado na história.
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Gráficos bonitos e detalhados.
Contras
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Apenas um chefe e pouca variedade de inimigos.
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Esquiva e dispositivo GAR excessivamente poderosos.
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Má distribuição e escolha de armas.
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Comandos e gameplay com escolhas problemáticas.
Duração: Entre 15 e 16 horas no modo mais difícil
Final: Um único final.
Tradução: Apenas Legendas em Português
Capturas de Tela
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