6 Acessórios para videogame que falharam e não alcançaram o sucesso

6 Acessórios para videogame que falharam e não alcançaram o sucesso

Imagem: Kinect Sports

Ao longo da evolução dos videogames, diversos acessórios conquistaram popularidade, mas nem todos conseguiram se manter relevantes. Alguns, que inicialmente prometiam transformar a experiência de jogo, acabaram caindo no esquecimento rapidamente.

Desde o Kinect, que foi considerado revolucionário em seu lançamento, até os papéis criativos e sustentáveis do Nintendo LABO, muitos desses acessórios não atingiram o sucesso esperado. O Kinect, por exemplo, trouxe a promessa de um controle por movimento totalmente imersivo, mas sua adoção foi limitada. O Nintendo LABO, com sua proposta de combinar jogos com construções de papel, ofereceu uma abordagem inovadora, mas teve uma aceitação mais modesta.

Neste artigo, a Overload Games destaca seis desses acessórios que, apesar do entusiasmo inicial, não conseguiram se firmar no mercado. Descubra quais foram os principais fracassos e o que levou à sua rápida queda em desuso. Confira!

7. Kinect

Kinect

O Kinect da Microsoft foi um dos acessórios mais inovadores da indústria dos videogames. Sua introdução gerou grande entusiasmo, a ponto de esgotar rapidamente nas lojas e levar muitos proprietários de Xbox 360 a adquirirem um segundo console, desta vez com o Kinect incluído.

Diversas grandes empresas investiram em jogos exclusivos para o Kinect, com destaque para a Ubisoft, cujas versões de Just Dance se tornaram best-sellers devido à compatibilidade com o acessório.

Com o lançamento do Xbox One, a Microsoft introduziu uma nova versão do Kinect, com sensores ainda mais avançados. No entanto, apesar do aprimoramento tecnológico, o Kinect rapidamente perdeu popularidade. As empresas que anteriormente investiram em jogos exclusivos para o acessório passaram a negligenciá-lo, resultando em sua queda em desuso.

Eventualmente, o Kinect foi descontinuado e removido dos pacotes do Xbox One. Embora alguns jogadores ainda mantenham o sensor em suas casas para reviver jogos clássicos do Xbox 360, é improvável que a Microsoft desenvolva uma nova versão do dispositivo no futuro.

6. PS Move

PS Move

Em 2010, durante a era do PlayStation 3, a Sony enfrentava uma grande pressão para lançar um sensor de movimentos. Naquela época, a Nintendo dominava o mercado com o Wii e seus joysticks inovadores, enquanto a Microsoft estava em uma intensa campanha de marketing para o lançamento do Kinect, previsto para novembro daquele ano.

Como resposta, a Sony lançou o PS Move em setembro de 2010, seu próprio acessório de movimento. O PS Move combinava elementos dos concorrentes: apresentava um joystick sem fio com formato de "pirulito", que era rastreado por uma câmera para mapear os movimentos com precisão.

Embora tenha obtido vendas razoáveis, o PS Move não conseguiu alcançar a popularidade de seus rivais. O número de jogos compatíveis era muito menor comparado ao do Kinect, e o preço também não ajudou, pois era apenas 50 dólares mais barato que o Kinect.

Como resultado, o PS Move rapidamente caiu em desuso, tanto entre os jogadores quanto para a Sony. A falta de interesse das desenvolvedoras em criar jogos exclusivos para o acessório e o abandono gradual da Sony em mencionar o PS Move em eventos como a E3 e a Gamescom contribuíram para seu esquecimento.

5. GamePad Wii U

GamePad Wii U

Em 2012, com os tablets ganhando popularidade, a Nintendo inovou ao introduzir um controle com tela embutida para o Wii U. A ideia parecia promissora: jogar tanto na TV quanto na pequena tela do GamePad. No entanto, a realidade foi bem diferente das expectativas.

Nos vídeos promocionais, a promessa de jogar com flexibilidade entre a TV e o controle era impressionante. Contudo, na prática, a qualidade da tela do GamePad ficou aquém dos tablets mais simples disponíveis na época. O touchscreen era pouco responsivo e o tamanho do controle era considerado excessivo.

Como resultado, muitos jogadores optaram pelo Wii U Pro Controller, um joystick tradicional que era vendido separadamente e não estava incluído no pacote do console.

Embora a Nintendo tenha persistido com o GamePad, o sucesso do Nintendo Switch mostrou que a empresa aprendeu com os erros do Wii U. O Switch trouxe uma tela de melhor qualidade e um design mais versátil com controles laterais destacáveis, evitando os problemas do "tablet gigante" do Wii U.

4. Entrada HDMI IN do Xbox One

Entrada HDMI IN do Xbox One

Embora não seja tecnicamente um acessório, a entrada HDMI IN do Xbox One gerou bastante debate. Durante o lançamento do console, a Microsoft introduziu essa funcionalidade como uma inovação, antecipando a crescente popularidade dos recursos de "segunda tela."

O funcionamento era simples: você podia conectar o cabo HDMI de outro dispositivo, como um receptor de TV a cabo, diretamente ao Xbox One. Isso permitia que você jogasse e assistisse a canais de TV na mesma tela, alternando entre o jogo e a transmissão a qualquer momento.

Apesar de parecer uma ideia inovadora, a funcionalidade foi pouco aproveitada pelos jogadores. Muitos achavam que a integração entre o áudio dos jogos e dos canais de TV era confusa e, além disso, o recurso não era compatível com aplicativos populares da época, como YouTube e Netflix.

Nos consoles subsequentes, Xbox Series S e X, a Microsoft optou por remover a entrada HDMI IN. No lugar, a empresa aprimorou a funcionalidade de segunda tela, permitindo a integração com aplicativos como YouTube, demonstrando que aprendeu com as falhas do Xbox One.

3. Tapete de dança do PS One

Tapete de dança do PS One

Na era dos consoles de 32 bits, os fliperamas ainda eram populares em muitas regiões fora da Ásia, especialmente com seus jogos de dança e suas máquinas icônicas. Esses jogos desafiavam os jogadores a seguir coreografias ritmadas, pisando em "botões" no chão ao ritmo da música.

Tentando capitalizar sobre essa tendência, várias empresas lançaram tapetes de dança para o PS One, projetados para simular essas máquinas de arcade. O console tinha em seu catálogo diversos jogos de dança, incluindo alguns que eram grandes sucessos nas arcades da época. No entanto, esses acessórios não alcançaram o sucesso esperado.

O principal problema foi a qualidade. Mesmo os tapetes mais bem avaliados não conseguiam replicar a precisão das máquinas originais. As versões genéricas, por sua vez, eram ainda menos precisas e frequentemente apresentavam tecidos que não se esticavam corretamente, resultando em quedas e acidentes para os jogadores.

2. SEGA Activator

SEGA Activator

Na era dos 16 bits, a SEGA lançou um inovador "sensor de movimentos" conhecido como SEGA Activator. Este acessório, com formato octogonal, era colocado no chão e utilizava sensores infravermelhos para detectar o calor do corpo do jogador. Na época do seu lançamento, o Activator foi considerado um dos dispositivos mais audaciosos e inovadores para videogames.

No entanto, na prática, o dispositivo deixou a desejar. Sua precisão era bastante limitada, o que dificultava a execução de movimentos eficazes em jogos como Mortal Kombat. Muitos jogadores encontraram dificuldades em fazer o Activator captar corretamente os movimentos necessários. Além disso, seu elevado preço o transformou em um item de luxo, que acabou sendo mais explorado em fliperamas e lojas especializadas do que entre os jogadores casuais.

1. Nintendo LABO

Nintendo LABO

A Nintendo inovou ao lançar o LABO, um projeto que combinava sustentabilidade e diversão. O LABO consistia em um conjunto de peças de papelão que se conectavam aos jogos do Nintendo Switch através dos Joy-Con. Com ele, era possível construir objetos como pianos, varas de pescar e volantes, para interagir com diversos mini games do console.

Embora tenha sido bem recebido no lançamento, o LABO rapidamente caiu no esquecimento. Mais de cinco anos após seu lançamento, novos jogos para o acessório já não são mais desenvolvidos. Além disso, muitos dos usuários que compraram o LABO enfrentam problemas com a fragilidade das peças de papelão, que se deterioram com o tempo e o uso.


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